Vida longa e Próspera!
Caros amigos, neste primeiro post tratarei de um assunto que, à primeira vista, é bastante simples, mas que guarda no seu âmago as sementes de uma grande revolução na históra da ciência: o movimento.
Podemos começar essa discussão com uma pergunta simples: "Quando podemos afirmar que algo está em movimento?". Os mais afoitos nestas horas podem responder de sopetão: "Quando esse algo não está parado!" ou mesmo "Quando ele vai de um lugar para outro!". Admito que são respostas que não deixam de estar certas, contudo, o são de maneira superficial. Mostremos o por quê, tomando como definição de análise a última.
A esse "lugar" da definição damos o nome de POSIÇÃO. Então podemos afirmar que posição é o lugar ocupado por um corpo num dado momento. Você está sentado na frente do computador agora, você está numa determinada posição de sua casa a uma determinada distância de cada parede, da porta da sala, da cozinha... São inúmeros os pontos de sua casa que podem ser tomados por base para que possa definir sua posição.
Dito isso, já podemos aperfeiçoar nossa definição de movimento, afirmando que um corpo está em movimento quando sua posição muda. Mesmo assim ainda temos um problema, pois precisamos colocar o tempo neste conceito. Podemos então afirmar que um corpo está em movimento quando sua posição muda com o passar do tempo. Melhorou. Se não vejamos:
Se você permanece na frente de seu computador durante 1 hora, por exemplo, podemos afirmar que sua posição não mudou, ou seja, você não se movimentou. Pronto, parece que agora temos uma definição precisa de quando um corpo está em movimento: "UM CORPO ESTARÁ EM MOVIMENTO QUANDO SUA POSIÇÃO MUDAR COM O PASSAR DO TEMPO!". Não parece haver nenhum problema com o que acabamos de definir. Qualquer pessoa da sua casa que o veja na frente do computador durante 10 min dirá, com toda autoridade, que sua posição não mudou, ou seja, você não está em movimento e se, contudo, você começar a caminhar pela sua casa vão afirmar, com a mesma autoridade que, com certeza você está em movimento, certo?
Vamos deixar as coisas agora um pouco interessantes. Vamos nos imaginar fora do planeta, digamos num ponto próximo ao Sol. De lá olhamos a nossa Terra e tudo e todos que estão nela, inclusive aquele cara que, acabamos de dizer, está parado na frente do seu computador. Como todos sabemos a Terra gira ao redor do Sol descrevendo uma trajetória elíptica a estonteantes 30 km/s, ou seja, para nós, nas proximidades da nossa estrela, a Terra está em movimento levando consigo tudo o que está nela, inclusive nosso amigo. Então, para nós o cara sentado na cadeira está sim em movimento, conclusão diferente daquela proferida pelo pessoal de sua casa, para os quais ele está parado. Então pergunto: Qual conclusão está correta?
É nesse ponto que devemos proferir mais um conceito importantíssimo para o estudo do movimento, que é o de referencial. Podemos definir (de maneira elementar) referencial como sendo um corpo que tomamos por base para dizer se um determinado objeto (móvel) está ou não em movimento. Temos então que, dois referenciais diferentes podem ter conclusões diferentes a respeito do movimento de um corpo. Para o nosso exemplo temos o seguinte: Para o referencial da casa do garoto, ele está parado. Enquanto que para um referencial no sol, ele está em movimento . Com essa definição de referencial podemos refinar ainda mais nossa definição de movimento: UM CORPO ESTARÁ EM MOVIMENTO QUANDO SUA POSIÇÃO MUDAR COM O PASSAR DO TEMPO PARA UM DADO REFERENCIAL.
Então, a partir de agora, sempre que alguém disser que algo ou alguém está em movimento, devemos perguntar: "Com respeito a que referencial?"
É importante meus amigos que tenhamos em mente, desde já, que esta definição de referencial é incompleta, pois ela só dá margem para concluir se um corpo está ou não em movimento, quando na verdade, a partir da determinação de um referencial, podemos afirmar a trajetória seguida por um corpo, bem como a velocidade que ele terá, mas isso é assunto para um próximo post.
Caros amigos, neste primeiro post tratarei de um assunto que, à primeira vista, é bastante simples, mas que guarda no seu âmago as sementes de uma grande revolução na históra da ciência: o movimento.
Podemos começar essa discussão com uma pergunta simples: "Quando podemos afirmar que algo está em movimento?". Os mais afoitos nestas horas podem responder de sopetão: "Quando esse algo não está parado!" ou mesmo "Quando ele vai de um lugar para outro!". Admito que são respostas que não deixam de estar certas, contudo, o são de maneira superficial. Mostremos o por quê, tomando como definição de análise a última.
A esse "lugar" da definição damos o nome de POSIÇÃO. Então podemos afirmar que posição é o lugar ocupado por um corpo num dado momento. Você está sentado na frente do computador agora, você está numa determinada posição de sua casa a uma determinada distância de cada parede, da porta da sala, da cozinha... São inúmeros os pontos de sua casa que podem ser tomados por base para que possa definir sua posição.
Dito isso, já podemos aperfeiçoar nossa definição de movimento, afirmando que um corpo está em movimento quando sua posição muda. Mesmo assim ainda temos um problema, pois precisamos colocar o tempo neste conceito. Podemos então afirmar que um corpo está em movimento quando sua posição muda com o passar do tempo. Melhorou. Se não vejamos:
Se você permanece na frente de seu computador durante 1 hora, por exemplo, podemos afirmar que sua posição não mudou, ou seja, você não se movimentou. Pronto, parece que agora temos uma definição precisa de quando um corpo está em movimento: "UM CORPO ESTARÁ EM MOVIMENTO QUANDO SUA POSIÇÃO MUDAR COM O PASSAR DO TEMPO!". Não parece haver nenhum problema com o que acabamos de definir. Qualquer pessoa da sua casa que o veja na frente do computador durante 10 min dirá, com toda autoridade, que sua posição não mudou, ou seja, você não está em movimento e se, contudo, você começar a caminhar pela sua casa vão afirmar, com a mesma autoridade que, com certeza você está em movimento, certo?
Vamos deixar as coisas agora um pouco interessantes. Vamos nos imaginar fora do planeta, digamos num ponto próximo ao Sol. De lá olhamos a nossa Terra e tudo e todos que estão nela, inclusive aquele cara que, acabamos de dizer, está parado na frente do seu computador. Como todos sabemos a Terra gira ao redor do Sol descrevendo uma trajetória elíptica a estonteantes 30 km/s, ou seja, para nós, nas proximidades da nossa estrela, a Terra está em movimento levando consigo tudo o que está nela, inclusive nosso amigo. Então, para nós o cara sentado na cadeira está sim em movimento, conclusão diferente daquela proferida pelo pessoal de sua casa, para os quais ele está parado. Então pergunto: Qual conclusão está correta?
É nesse ponto que devemos proferir mais um conceito importantíssimo para o estudo do movimento, que é o de referencial. Podemos definir (de maneira elementar) referencial como sendo um corpo que tomamos por base para dizer se um determinado objeto (móvel) está ou não em movimento. Temos então que, dois referenciais diferentes podem ter conclusões diferentes a respeito do movimento de um corpo. Para o nosso exemplo temos o seguinte: Para o referencial da casa do garoto, ele está parado. Enquanto que para um referencial no sol, ele está em movimento . Com essa definição de referencial podemos refinar ainda mais nossa definição de movimento: UM CORPO ESTARÁ EM MOVIMENTO QUANDO SUA POSIÇÃO MUDAR COM O PASSAR DO TEMPO PARA UM DADO REFERENCIAL.
Então, a partir de agora, sempre que alguém disser que algo ou alguém está em movimento, devemos perguntar: "Com respeito a que referencial?"
É importante meus amigos que tenhamos em mente, desde já, que esta definição de referencial é incompleta, pois ela só dá margem para concluir se um corpo está ou não em movimento, quando na verdade, a partir da determinação de um referencial, podemos afirmar a trajetória seguida por um corpo, bem como a velocidade que ele terá, mas isso é assunto para um próximo post.
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